quarta-feira, 30 de junho de 2010

Agora é lei: Motoboys precisam de curso para trabalhar


O Conselho Nacional de Trânsito regulamentou a lei que obriga motoboys e mototaxistas de todo o Brasil a fazerem cursos de 30 horas no Detran.

Para exercer a profissão, os profissionais no país terão que ser maiores de 21 anos e ter pelo menos dois anos de carteira de habilitação.

Serão também obrigados a usar equipamentos especiais de segurança como o protetor de pernas, colete e capacete dotados de dispositivos retrorrefletivos e antena corta-pipa. As aulas serão ministradas pelos Departamentos de Trânsito (Detrans) ou por instituições autorizadas e abordarão assuntos relativos à ética, cidadania e segurança.

Para ser aprovado e poder trabalhar legalmente, o condutor não poderá faltar a nenhuma aula e deverá ter 70% de acertos na avaliação final. Se reprovado, terá o prazo máximo de 30 dias para realizar outra avaliação.

Muito bonito no papel, agora quero ver isto aplicado, porque no Brasil, todos nós sabemos como as coisas funcionam (ou não).


Carro Velho e Carro Antigo

No meu ponto de vista, carro velho é um carro fabricado a bastante tempo e mal conservado, aquele que sempre tem ferrugem e/ou pintura estragada, cinto faltando, lanterna quebrada, enfim, caindo aos pedaços, geralmente com um motorista que tem cara que não possui nem habilitação para estar dirigindo. Já carro antigo é apenas um carro fabricado a bastante tempo, mas que está conservado, tem condições de ir de um ponto ao outro sem deixar partes pelo caminho.

Pra mim, carro velho não poderia estar na rua, mas carro antigo sim.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, carro velho/antigo são os que possuem entre 10 e 20 anos de uso. No artigo 230/18 do CTB, existe a possibilidade de o condutor ser multado pelo mau estado de conservação do veículo. A multa é grave, dá cinco pontos na carteira e tira R$ 127 do bolso.

Não há nada pior que pegar um engarrafamento e perceber que tudo é culpa de um carro velho quebrado no meio da rua, ou então pegar aquela Kombi velha pelo caminho, e ficar preso atras dela numa subida. Fora que se um carro deste bate em um mais novo, o cara sem carteira, como vai fazer pra pagar o estrago?

Carro antigo já é diferente, o dono cuida do carro, deixa ele em condições de rodar, claro que não impede de o carro parar no meio da rua, mas a chance é bem menor. Geralmente quem tem um carro antigo tem como hobby cuidar do carro, e tem dinheiro para isto, mas nem sempre, antes de ontem mesmo eu vi isto, um senhor que, pelo menos na aparência, não parecia ter dinheiro para ter como hobby possuir carro antigo, no entanto ele estava com um Corcel I em perfeito estado. Tudo é questão de cuidar do carro.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Descarbonizar ou não descarbonizar, eis a questão.


Você sabe o que é carbonização? Nem eu.

Mas aparentemente é algo que ocorre com os motores a combustão devido a queima do combustível formados por hidrocarbonetos. Uma excessiva carbonização poderia causar pontos quentes no interior do cilindro, causando o início da queima da mistura antes do ponto ideal, diminuindo a potência, entre outras coisas.

A descarbonização é o antídoto para este problema. Mas de quanto em quanto tempo deve ser feito?

Pois é, eu não entendo nada de motor, e procurando na internet cada um vai falar uma coisa, em um site vi o sujeito recomendando fazer, para motores a gasolina, a cada 20.000 km, no site da STP consegui achar um PDF que fala para fazer a cada 10.000 km, e numa reportagem da Globo.com o cara fala que se você trocar o óleo e manter a manutenção em dia dificilmente terá este problema.

Então continuo na mesma, mas pelo sim pelo não, paguei R$ 30,00 num produto para descarbonização.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Marcha à ré

O artigo 194 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) proíbe o trânsito de veículos em marcha à ré, no entanto admite exceção. “Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a pequenas manobras e de forma a não causar riscos à segurança: Infração - grave; Penalidade - multa.”. No entanto, um infinito número de motoristas utilizam a marcha à ré de forma a colocar em risco o trânsito a sua volta.

Hoje mesmo, quando estava chegando ao meu serviço, tinha um motorista dando marcha à ré na Av. Afonso Pena. Ao que parece ele queria voltar com o carro até um determinado ponto para estacioná-lo em local permitido (ele estava num ponto de carga e descarga).

Mas o transtorno que ele causou e o tempo que ele gastou foi enorme. Era muito mais fácil ele ter dado a volta no quarteirão. Aliás, o que mais acontece por aí é este tipo de coisa, o cara erra uma entrada e ao invés de fazer um retorno ou uma volta no quarteirão, o animal dá uma marcha à ré para entrar onde ele quer.

Perdeu a rua certa para entrar, dê a volta no quarteirão ou faça o retorno mais a frente. Não utilize a marcha à ré para isto, seja inteligente.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Transporte Coletivo

Em BH o transporte coletivo simplesmente não presta. Tudo bem, não uso todo dia mais, mas parei de usar por ser uma porcaria.

O primeiro problema é ser concessão para empresas privadas. Assim, o objetivo fica distorcido, ao invés de se tentar melhor atender o usuário, os responsáveis pelas linhas querem é maximizar seus lucros, sem se importar com os usuários.

Com isto vem o segundo problema que é o tanto de volta que uma linha dá para chegar de um lado a outro, todas as linhas fazem isto, fazem um monte de volta para tentar pegar mais passageiros.

Outro problema é falta de educação/treinamento dos motoristas. Falta até o básico para eles, que são as próprias leis de trânsito, quando na verdade eles deveriam ser exemplo para a população.

Mas tem como resolver? Sim. Em 2005, durante 2 meses, eu vivi em Vancouver, uma cidade quase do mesmo tamanho de BH, que possui um transporte coletivo excelente que reflete na diminuição do tráfego na cidade.

Lá, para começar, as linhas andam praticamente em linha reta, algumas andam de norte a sul e outras de leste a oeste. Quando se pega um ônibus (ou o Skytrain, que é o metrô, ou o Seabus, que é um barco que atravessa a English Bay) você recebe um ticket que permite pegar outro transporte dentro de 1hr e 30min sem ter que pagar novamente, assim o que acaba acontecendo é que as pessoas pegam o primeiro transporte que passa, e se este não a levar até o seu destino, desce no meio do caminho e pega outro que chega onde ela quer.

Além disto, os ônibus passam nos pontos mais movimentados em um determinado horario, se ele chegar antes, ele espera até dar o horario de sair, e nestes 2 meses que utilizei, nunca vi um ônibus chegar atrasado no ponto.

Os motoristas são muito bem treinados e educados, alguns até se arriscam como guia turístico e ficam falando por onde estamos passando e tals.

Aí o que acontece? Todo mundo usa o transporte, deixando o carro em casa, na hora do rush o trânsito fica mais cheio mas não para.

E dá pra fazer isto aqui em BH? Claro que dá, mas parece que falta vontade política, provavelmente alguns políticos ganham dinheiro de alguma maneira com as coisas como estão.

Foda.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Os perueiros estão de volta!

Hoje vi uma reportagem no bom dia minas que os perueiros estão atuando novamente, principalmente na estação eldorado.

Mas como assim? Só agora que eles perceberam? E a BHTrans e a Transcon, não sabem? Claro que sabem, mas não fazem nada, por que fazer alguma coisa dá muito trabalho. Tem muito tempo que estou vendo estes caras no centro da cidade, sem nem se preocupar com polícia ou guarda municipal, são descarados mesmo.

Agora, passageiro, arriscar assim sua vida por causa de tão pouco (a diferença entre a passagem de ônibus e da perua é mínima), só pode ser burrice.

Por que um blog?

Depois de ver tantas coisas absurdas no trânsito de BH, resolvemos, pelo menos divulgar estas coisas, quem sabe alguém que nem percebe as besteiras que faz enquanto dirige, se vê por aqui e resolve mudar? Se uma só mudar, já terá valido a pena.